modelos de gestão de pessoas

Modelos de gestão de pessoas: os melhores para sua empresa

Os modelos de gestão de pessoas são alternativas que moldam a construção dos ambientes de trabalho nas corporações. Diferentes entre empresas, eles são baseados nas escolhas que cada gestor faz para lidar com a própria equipe. 

Há certo ou errado? Não dá para dizer. O que existe são abordagens que funcionam bem em certos casos, mas não em outros. Por isso, neste guia mostraremos como funcionam os principais modelos de gestão de pessoas nas empresas. 

O que é gestão de pessoas?

Quando se fala em gestão de pessoas, é normal o conceito remeter à área de recursos humanos. Porém, a ideia vai além. Isso porque gestão de pessoas se refere às estratégias adotadas pelos gestores para promover o desenvolvimento dos colaboradores. 

Aqui, entram práticas que focam em potencializar as habilidades de cada profissional e que trazem melhores resultados para a companhia. Entre elas, podemos citar o feedback constante, o fomento da melhoria contínua, o desenvolver de uma comunicação clara e a transparência entre colegas. 

Motivos para adotar um modelo de gestão de pessoas

Os motivos para adotar um modelo de gestão de pessoas são muitos. Entre eles, podemos citar a melhoria da eficiência operacional, em que você consegue otimizar os processos internos da organização.

Ainda, ele facilita a tomada de decisão das lideranças. Com o monitoramento de informações relevantes sobre os colaboradores, como seus níveis de felicidade e motivação, o modelo traz à luz escolhas que antes não eram vistas. Junto disso, ele é decisivo para o desenvolvimento de uma gestão de riscos com base em estratégias que condizem com quem trabalha na empresa.

Também, podemos citar o impacto da gestão de pessoas na construção de times que conseguem se adaptar com agilidade às mudanças. Dessa forma, ela ajuda as companhias a criarem processos de adaptação às transformações do mercado — o que torna a empresa mais sólida e preparada. 

Vantagens da gestão de pessoas para a empresa

vantagens da gestão de pessoas

A gestão estratégica de pessoas serve para garantir um ambiente de trabalho saudável aos colaboradores, ao mesmo tempo que fornece resultados para as empresas. Ela traz vantagens competitivas para as organizações que fazem a escolha do modelo de gestão certo.

Aqui, podemos citar benefícios como:

  • Retenção e atração de talentos: diminuição da rotatividade dos colaboradores e aumento dos interessados em trabalhar na empresa;
  • Gestão de conflitos eficaz: fortalecimento do planejamento em casos de conflitos internos e externos;
  • Engajamento e motivação: crescimento da motivação dos funcionários, o que aumenta a produtividade;
  • Desenvolvimento de lideranças: líderes conseguem entender seu papel dentro da instituição e crescer juntamente aos colaboradores.

Os 5 princípios por trás da gestão de pessoas

Para ser um bom gestor, é necessário mais do que dominar competências ou ter uma excelente formação. Se o profissional não sabe colocar essas qualidades a serviço das pessoas, seus resultados podem até ser bons, mas não serão duradouros.

É por isso que, ao implementar um novo modelo de gestão de pessoas, é fundamental conhecer também os princípios que servem como pano de fundo para ele. A seguir, destacamos os cinco mais importantes. Confira!

1. Trabalho em equipe

O trabalho em equipe é peça-chave para a adoção de modelos de gestão de pessoas de sucesso. Afinal, uma empresa nada mais é do que um grupo de pessoas trabalhando pelo mesmo objetivo.

Portanto, se um negócio fracassa, isso significa que parte do time falhou. Sendo assim, o trabalho em equipe é e sempre será um dos mais importantes princípios a serem respeitados quando se trata de gerir pessoas.

2. Comunicação

Segundo uma pesquisa do Project Management Institute (PMI), em média, 56% das empresas estão em risco por problemas na comunicação entre seus líderes e colaboradores. Isso evidencia a importância de se comunicar, o que envolve muito mais que apenas trocar mensagens e informar colegas e superiores sobre os acontecimentos de trabalho.

A comunicação é a única forma de alinhar expectativas, estabelecer os critérios usados para medir a performance e, assim, promover confiança no ambiente de trabalho. Nesse contexto, vale ressaltar que um espaço em que as pessoas se sentem seguras é mais propenso a uma boa performance.

3. Treinamento e aprimoramento

Não há crescimento sustentável sem bases sólidas na melhoria contínua. Esse princípio se aplica à gestão de pessoas. Afinal, quanto mais estudamos e nos aprimoramos, mais aperfeiçoamos o modelo de gerência. 

A razão para respeitar esse princípio é simples: o mercado muda o tempo todo. Novos concorrentes surgem, tecnologias são incorporadas e novos processos e ferramentas são desenvolvidas.

Nessa perspectiva, a única maneira de acompanhar essa evolução  é “surfar” na mesma onda. Isto é, fomentar treinamentos dentro das empresas que possibilitem o desenvolvimento dos funcionários

4. Habilidades e competências

O conceito de multidisciplinaridade está em voga. Na prática, isso quer dizer que quanto mais habilidades um profissional tiver, mais desejado ele será. Isso porque as empresas já descobriram que, para gerir bem as pessoas, não basta apenas aplicar técnicas de manual.

Gerir pessoas requer um conjunto de competências que vai além do que se ensina nas faculdades e escolas. Então, quanto mais um gestor dominar habilidades diferentes, mais efetivo — e prazeroso — será o exercício da gestão.

5. Motivação e engajamento

De acordo com estudo da Right Management, do grupo Manpower, colaboradores motivados produzem até 50% mais. Assim, os números comprovam a importância da cultura de engajamento nas organizações. Até porque, profissionais engajados apresentam maior potencial de criatividade e inovação, pontos que influenciam de forma direta nos resultados dos times.

Além disso, ao construir um ambiente de trabalho aliado à motivação dos times, é possível melhorar processos em todas as esferas da empresa, desde a redução de conflitos até a imagem do mercado sobre a companhia. 

Os tipos de modelos de gestão de pessoas

tipos de modelos de gestão de pessoas

O modelo de gestão de pessoas precisa se ajustar à cultura da sua empresa. No entanto, a escolha sobre qual deles escolher é um momento que gera dúvidas na cabeça dos gestores. Afinal, os resultados das equipes e, consequentemente da empresa, depende dessa decisão.

Então, listamos aqui os principais modelos de gestão de pessoas para você entender o que melhor se aplica à sua organização. Confira!

Colaborativo

No modelo de gestão colaborativa, o processo de tomada de decisão é descentralizado. Isso significa que não cabe apenas a um líder ou gestor dizer o que deve ou não ser feito. Para que uma ação saia do papel, é indispensável que todos concordem em colocá-la em prática.

Trata-se de um modelo em que brainstorms são frequentes, a fim de sugerir ideias e colocar na pauta da equipe possíveis soluções para desafios específicos.

Esse modelo é caracterizado pela sua flexibilidade e colaboração. Dessa forma, as decisões são tomadas levando em conta a opinião dos times e no desenvolvimento do coletivo da empresa.

Centralizador

O modelo centralizador se opõe ao colaborativo na questão da tomada de decisão. Afinal, nele, as decisões são responsabilidade de uma figura central.

Embora possa ser útil em momentos de crise ou quando a empresa carece de lideranças, com o tempo, ele tende a sofrer desgastes. Portanto, não é indicado no longo prazo, em virtude da possibilidade de gerar desmotivação e atritos.

Inspirador

No modelo inspirador, a motivação vem da presença de um líder que consiga delegar tarefas e, ao mesmo tempo, motivar o time pelo exemplo. Nesse caso, o processo decisório pode ser híbrido: tanto o gestor poderá tomar para si a responsabilidade como poderá dividi-la com os demais colaboradores da equipe.

Embora esteja entre os modelos de gestão de pessoas mais atraentes, ele pode ser difícil de implementar devido ao perfil das lideranças.

Democrático

Bastante parecido com o modelo colaborativo, no modelo democrático o líder procura sempre decidir com base na opinião da sua equipe. Ele até tem o poder de decisão,  mas, procura sempre ouvir o que as pessoas têm a dizer antes de executar.

Sendo assim, esse tipo de modelo de gestão é considerado ideal para empresas em que os colaboradores estejam precisando de mais motivação.

Autocrático

O modelo de gestão de pessoas autocrático é o extremo do centralizador. Nele, não existe espaço para diálogo e todos precisam obedecer às escolhas dos líderes sem questionamentos. 

Assim, é um sistema de gerenciamento com poucos espaços de participação dos profissionais. Entre os benefícios desse modelo, está a agilidade nas decisões. Porém, pela centralização excessiva, pode acarretar na desmotivação dos colaboradores. 

Neste modelo, as decisões são centralizadas na liderança da empresa. Há pouco espaço para a participação dos colaboradores nas escolhas estratégicas. A autoridade é concentrada em poucos indivíduos, o que pode agilizar o processo decisório, mas também pode levar à falta de motivação e criatividade por parte dos colaboradores.

Por competências

Baseado na tríade CHA (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes), o modelo de gestão por competências toma como referência as habilidades de cada colaborador. Assim, são considerados o nível de formação, experiência, portfólio na hora de decidir.

Nesse caso, o profissional que conseguir realizar tarefas mais complexas e de impacto será mais valorizado. 

Por cadeia de valor

No modelo de gestão por cadeia de valor, não interessa tanto a formação e qualificação do colaborador. Aqui, o foco é o quanto ele agrega para a empresa e clientes, sem uma necessária ligação entre sua função e experiência profissional.

É um modelo a ser usado com cautela, visto que é importante valorizar a trajetória e o conhecimento de todos os colaboradores.

Por diretrizes

Na gestão por diretrizes (GPD), o que conta é o comprometimento das pessoas com as metas da empresa e dos seus respectivos setores. 

A GPD é baseada na técnica japonesa Hoshin Kanri e tem como objetivo a qualidade total em todos os departamentos da organização. Começando pela estratégia até a operação, nada pode ficar de fora, motivo pelo qual ele demanda a implementação de diversos Indicadores Chave de Performance (KPIs).

Comportamental

O modelo de gestão de pessoas comportamental é uma alternativa interessante para as empresas que buscam aumentar o engajamento e a motivação. Nele, o que mais pesa é o comportamento de cada colaborador em relação à empresa e ao seu trabalho. Isso engloba não apenas os aspectos técnicos, mas também os relacionais e a postura do profissional.

O modelo é indicado para empresas de gestão mais horizontal, já que funciona melhor em equipes com indivíduos com mais autonomia.

Focada em resultados

Na gestão focada em resultados, as lideranças trabalham com foco nos resultados a serem alcançados.

Assim, é importante que a performance de cada membro da equipe seja monitorada e que, ao final de uma tarefa ou jornada, ele receba um feedback para trabalhar em cima de seus pontos fracos e virtudes. É um modelo indicado para a gestão de times remotos, já que dispensa o contato pessoal para ser implementado.

Como a tecnologia auxilia na implementação do modelo de gestão de pessoas

Como vimos, existem diversos modelos de gestão de pessoas, cada um com suas próprias características. Porém, independente do que você escolher, todos eles podem ser potencializados pela tecnologia. 

Nesse contexto, as empresas podem fazer uso de plataformas online que facilitam o gerenciamento interno das equipes. Entre elas, a Scoreplan oferece ferramentas de avaliação de desempenho que podem potencializar o desenvolvimento de um ambiente de trabalho produtivo e saudável, como feedbacks, mural de elogios, reuniões 1:1 e muito mais. 

E se você se interessa e deseja se aprofundar mais na gestão de pessoas, confira nosso guia completo sobre o assunto.

Fale o que você pensa

O seu endereço de e-mail não será publicado.