6 perguntas para um diagnóstico empresarial mais efetivo
Chega um momento na jornada de todo gestor em que ele se pergunta se o seu negócio está seguindo o caminho certo. Isso geralmente acontece em momentos de incerteza, onde os gestores tem a sensação de nunca chegar a lugar nenhum. Com a dinamicidade atual, é preciso, de tempos em tempos, realizar um diagnóstico empresarial.
Por diagnóstico empresarial entende-se como; a visualização da real situação do negócio. Ou seja, compreender se está alinhado com o mercado, com as novas necessidades dos consumidores e por aí vai.
Neste artigo, nós resolvemos apontar os questionamentos que o gestor deve se fazer para iniciar este diagnóstico. Confira, a seguir!
Diagnóstico empresarial: o que todo gestor deve se perguntar para realizá-lo
1. Nossa proposta de valor está bem clara?
Uma proposta de valor é uma promessa de valor a ser entregue ao público alvo da empresa. Ela é a principal razão pela qual um prospect deve se tornar cliente. Também é o que define a fidelização dos clientes já conquistados.
Em suma, a proposta de valor é uma afirmação clara que:
- explica como o seu produto ou serviço resolve os problemas dos clientes ou melhora a sua situação (relevância);
- oferece benefícios específicos (valor quantificado);
- diz ao cliente ideal por que ele deveria comprar da marca e não da concorrência (diferenciação única).
Ter a proposta de valor clara é fundamental, pois hoje os consumidores são o tempo todo assediados por diferentes marcas, especialmente na internet. Ninguém mais quer perder tempo tentando entender se um produto ou serviço lhe atenderá.
2. Estamos comunicando corretamente a nossa proposta de valor?
Além de ter a proposta de valor clara, o gestor que está fazendo um diagnóstico empresarial deve se perguntar se essa proposta está sendo bem comunicada aos públicos de interesse (clientes, comunidade interna, fornecedores etc.).
Nunca foi tão importante ter estratégias de comunicação efetivas, pois os consumidores estão muito bem informados. Eles não querem ter sua inteligência subestimada e também não têm paciência para fazer consultas via telefone, por exemplo.
A boa notícia é que uma estratégia comunicacional efetiva hoje é barata e rápida de ser implementada. Contudo, ela deve ser pensada de uma maneira panorâmica, contemplando todos os públicos (interno e externo) e os mais variados canais (internet, aplicações de celular, intranet etc.).
3. Conhecemos nosso mercado e sabemos exatamente qual a nossa posição nele?
Outro ponto importante a ser respondido é como está o conhecimento do mercado no qual a empresa está inserida. Está bem claro para todos os envolvidos no negócio que rumo o segmento de atuação está tomando? Há um acompanhamento das tendências?
A partir disso, é possível detectar qual é a posição da organização neste mercado. É uma questão de inteligência competitiva, ou seja, deixar a gestão intuitiva de lado para assumir uma postura mais analítica e proativa.
Uma boa maneira de fazer isso é recorrer a algumas ferramentas e metodologias globalmente difundidas como SWOT e PESTEL.
4. Como estão nossos processos, eles precisam de melhorias?
Olhar para a dinâmica processual da empresa e responder com franqueza o que precisa ser melhorado também é muito importante. Nem sempre é fácil, uma vez que a autocrítica é sempre um desafio.
Também neste quesito a Análise SWOT pode ajudar. Com ela, é possível fazer uma autocrítica comparativa. Um exemplo é entender como está a operação comercial na comparação com o concorrente mais forte.
Se a análise de processos for feita com rigor, é certo que diversos gargalos vão surgir. Neste caso, é recomendável fazer também uma análise crítica, através por exemplo das metodologias de FCA e 5 porquês que irão ajudar o gestor a entender a causa raiz dos problemas, possibilitando uma tomada de ação certeira.
5. O que nos ameaça hoje, ou o que pode nos ameaçar no futuro?
Com o mercado em constante mudança, muitas ameaças não são facilmente detectáveis. Estamos falando desde o surgimento de novos concorrentes até problemas com a segurança da informação, passando por dificuldades para reter talentos e para o atingimento de metas, entre outras.
Novamente, a própria análise SWOT também pode ajudar a detectar esses riscos ou ameaças, pois impõe uma postura reflexiva sobre o contexto empresarial. A resposta a esse questionamento facilita a criação de ações efetivas e melhora a definição de uma força-tarefa para resolver os problemas e seguir avançando.
6. Estamos conseguindo identificar e aproveitar oportunidades?
Se as ameaças e os problemas internos não são facilmente encontrados, certamente muitas oportunidades também estão sendo perdidas. As empresas que mais perdem oportunidades são aquelas que têm problemas com seu planejamento empresarial.
Para melhor aproveitar as oportunidades, é importante revisar constantemente o planejamento empresarial afim de realizar os ajustes necessários.
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