estratégia e planejamento estratégico

Estratégia e Planejamento Estratégico: entenda a diferença, comece pelo porquê e se destaque

O planejamento estratégico é a ferramenta base de gestão para definir metas e estratégias em organizações de qualquer tamanho. Ele ajuda a alinhar recursos e esforços, guiando a empresa rumo à sustentabilidade e vantagem competitiva.

Seu desenvolvimento envolve a análise de tendências internas e externas, a avaliação de capacidades competitivas e a formulação de abordagens táticas e operacionais para superar desafios e aproveitar oportunidades. 

Neste conteúdo, vamos explorar os principais componentes do processo de planejamento estratégico.

Definição de planejamento estratégico

Planejamento estratégico é o processo de definição de direcionamento de médio e longo prazo. Imagine-o como um roteiro detalhado que orienta a empresa em direção ao seu futuro desejado. Ele é composto de estratégias, táticas e planos de ação que visam alcançar os objetivos, considerando tanto fatores internos quanto externos.

Para entender a definição, é importante entender também a composição das suas partes:

Conceito de planejamento

Planejamento é o processo de definir metas, desenvolver estratégias e delinear tarefas e cronogramas para alcançar essas metas. Ele transforma visões em ações concretas, assegurando que recursos sejam alocados de forma eficiente para atingir objetivos específicos.

Conceito de Estratégia

Estratégia envolve estabelecer um direcionamento de longo prazo para a empresa, escolhendo as abordagens mais eficazes para superar desafios e aproveitar oportunidades. Trata-se de como a empresa posiciona-se no mercado e como ela responde às mudanças no ambiente competitivo.

A palavra “estratégia” tem suas raízes no termo grego “strategos”, que se refere à arte de liderar tropas ou, mais genericamente, ao comando militar. O termo é composto por “stratos” (exército) e “agein” (liderar, guiar), refletindo originalmente a habilidade e o planejamento envolvidos em operações militares e na liderança de exércitos. 

Com o tempo, o conceito de estratégia evoluiu para incluir técnicas e métodos de planejamento usados em vários contextos, incluindo negócios, esportes e outros campos, sempre com foco em definir a melhor maneira de alcançar objetivos específicos e superar desafios.

Principais aspectos do Planejamento Estratégico

O planejamento estratégico começa com um bom diagnóstico do cenário atual, evoluindo para uma projeção do cenário desejado e as formas de monitoramento que a execução caminha na direção desejada.

Alguns dos principais aspectos, são:

  • Análise ambiental: estudar o ambiente externo e interno para identificar forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.
  • Definição de Visão e Missão – os norteadores estratégicos: elucidar o propósito e a direção da empresa.
  • Estabelecimento de objetivos: definir metas claras e mensuráveis.
  • Formulação de estratégias e plano tático: desenvolver planos para alcançar esses objetivos.
  • Implementação e controle: executar as estratégias e monitorar o progresso, fazendo ajustes conforme necessário.

Vantagens do planejamento estratégico

O planejamento estratégico oferece múltiplos benefícios, incluindo:

  • Melhoria na tomada de decisões: com um plano claro, as decisões são mais informadas e alinhadas com os objetivos da empresa.
  • Aumento na eficiência operacional: maximiza o uso de recursos e minimiza desperdícios.
  • Maior proatividade: permite que a empresa antecipe mudanças e responda de maneira estratégica.
  • Melhor gestão de riscos: identifica riscos potenciais e desenvolve estratégias para mitigá-los.

Identidade organizacional

A identidade organizacional, também conhecida por norteadores estratégicos, compreende os elementos fundamentais que definem uma empresa. Ela inclui a missão, visão e valores da organização, que juntos orientam as ações, decisões e estratégias. Cada um desses elementos desempenha um papel na comunicação da identidade e propósito da empresa tanto interna quanto externamente.

Missão

A missão de uma empresa descreve seu propósito, respondendo à pergunta “Por que existimos?”. Ela orienta as atividades da organização, delineando seus objetivos principais e o público que deseja servir.

Exemplos:

“Nossa missão é inspirar e nutrir o espírito humano – uma pessoa, uma xícara de café e uma comunidade de cada vez.” (Starbucks)

“Organizar as informações do mundo e torná-las universalmente acessíveis e úteis.” (Google)

Visão

A visão de uma empresa é uma declaração aspiracional sobre o que ela deseja alcançar no futuro – é onde a organização aspira estar em um determinado período. Serve como um farol, guiando a empresa em direção a um futuro desejado.

Exemplos:

“Ser a empresa mais centrada no cliente do mundo, onde as pessoas podem encontrar e descobrir qualquer coisa que queiram comprar online.” (Amazon)

“Criar um mundo onde cada pessoa tenha acesso a uma educação de qualidade que os capacite.” (Khan Academy)

Valores

Os valores de uma empresa são os princípios ou crenças que guiam suas práticas e comportamentos. Eles influenciam como a empresa opera e como toma decisões, moldando a cultura organizacional.

Exemplos:

Integridade, excelência, inovação e responsabilidade. (Johnson & Johnson)

Diversidade, acessibilidade, qualidade e inovação. (Apple)

Esses elementos da identidade organizacional definem o que a empresa representa e ajudam a alinhar estratégias e ações em todos os níveis da organização. Norteadores claros e bem comunicados promovem o engajamento dos colaboradores, a lealdade dos clientes e a diferenciação no mercado.

Metodologia Balanced Scorecard (BSC)

O Balanced Scorecard (BSC) é uma ferramenta de gestão estratégica desenvolvida por Robert Kaplan e David Norton na década de 1990. Ela permite às organizações traduzir sua visão e estratégia em um conjunto de objetivos e indicadores operacionais, distribuídos em quatro perspectivas principais: financeira, clientes, processos internos, e aprendizagem e crescimento. O BSC é usado para medir o desempenho e proporcionar um framework que ajuda na tradução da estratégia em ações concretas e no alinhamento organizacional.

Eixos Estratégicos do BSC

  • Sociedade

Considera o impacto da organização na comunidade e no ambiente. Envolve a responsabilidade social corporativa e a sustentabilidade.

  • Clientes

Foca na satisfação e na retenção de clientes, assim como no crescimento do valor entregue aos consumidores.

  • Processos Internos

Avalia a eficiência e eficácia dos processos internos que permitem à organização satisfazer as necessidades dos clientes e stakeholders.

  • Aprendizagem e Crescimento

Envolve o desenvolvimento de capacidades dos colaboradores, o suporte tecnológico e a cultura organizacional que promovem a inovação e a melhoria contínua.

Mapa estratégico

O mapa estratégico é uma ferramenta dentro do framework do BSC que visualiza as relações de causa e efeito entre os objetivos estratégicos que atravessam as quatro perspectivas mencionadas. Ele ajuda a comunicar a estratégia de forma clara, mostrando como os objetivos estão interligados para alcançar a visão de longo prazo da empresa.

Ferramentas de apoio ao planejamento estratégico

O sucesso do planejamento estratégico depende em grande parte das ferramentas usadas para desenvolver, implementar e monitorar os planos estabelecidos. Estas ferramentas proporcionam o suporte necessário para uma análise precisa e a realização efetiva das estratégias da empresa.

Matriz SWOT

A Matriz SWOT é uma ferramenta de análise estratégica usada para identificar as Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças relacionadas ao negócio. Ela ajuda os gestores a compreender os fatores internos e externos que podem impactar os objetivos da empresa. A análise SWOT é muito importante para o desenvolvimento de estratégias que aproveitem as forças e oportunidades, enquanto mitigam as fraquezas e ameaças.

Matriz GUT (Gravidade x Urgência x Tendência)

A Matriz GUT permite priorizar problemas ou oportunidades a serem resolvidos na gestão estratégica. Cada questão é avaliada conforme sua Gravidade, Urgência e Tendência de piorar se não for tratada. Essa ferramenta é útil para gestores decidirem em que concentrar recursos e esforços no curto e médio prazo.

A ferramenta 5W2H

O 5W2H é uma ferramenta de ação estratégica que responde a sete perguntas fundamentais para a execução de uma tarefa: What (O que será feito?), Who (Por quem será feito?), When (Quando será feito?), Where (Onde será feito?), Why (Por que será feito?), How (Como será feito?) e How Much (Quanto custará?). Essa ferramenta é essencial para assegurar que todas as atividades estratégicas sejam planejadas de maneira detalhada e clara.

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Outras ferramentas

Outras ferramentas estratégicas podem incluir análise PESTEL, que examina fatores Políticos, Econômicos, Sociais, Tecnológicos, Ecológicos e Legais que podem influenciar a empresa, e o modelo de Ansoff, que ajuda as empresas a determinar sua estratégia de crescimento por meio da exploração de novos mercados ou produtos.

Estas ferramentas, quando utilizadas adequadamente, proporcionam uma base sólida para que o planejamento estratégico seja não apenas um exercício teórico, mas uma prática efetiva que conduz ao crescimento sustentável e à melhoria contínua da performance da empresa.

Formulação de planos de ação

A formulação de planos de ação é uma etapa crítica no processo de planejamento estratégico, em que as estratégias são transformadas em passos concretos que a empresa executará para alcançar seus objetivos.

Definição de objetivos claros:

Cada plano de ação deve começar com a definição clara do objetivo que busca alcançar. Os objetivos devem ser específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais (SMART).

Identificação de recursos necessários:

Determinar quais recursos são necessários para a execução de cada ação, incluindo pessoal, tecnologia, finanças e outros materiais.

Atribuição de responsabilidades:

Alocar responsabilidades específicas a indivíduos ou equipes para garantir que cada parte do plano seja gerenciada por alguém com as habilidades e autoridade necessárias para executá-la.

Estabelecimento de prazos:

Definir prazos claros para cada etapa do plano de ação ajuda a manter o projeto em curso e permite o monitoramento do progresso em relação aos prazos estabelecidos.

Monitoramento e avaliação:

Regularmente revisar e avaliar o progresso do plano de ação é essencial para assegurar que ele está no caminho certo e fazer ajustes conforme necessário.

Comunicação eficaz:

Manter todas as partes interessadas informadas sobre o progresso, desafios e mudanças nos planos de ação é vital para o sucesso da implementação.

Importância da flexibilidade nos Planos de Ação:

Os planos de ação devem ser flexíveis o suficiente para se adaptarem a mudanças nas condições do mercado ou desafios internos. A capacidade de ajustar rapidamente os planos em resposta a novas informações pode ser decisiva para o sucesso estratégico.

Revisão anual e ciclo PDCA

A revisão anual e a aplicação do ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act) são fundamentais para manter o planejamento estratégico dinâmico e eficaz. Este ciclo contínuo de melhoria permite que as organizações avaliem o sucesso de suas estratégias e façam ajustes necessários para alcançar melhores resultados.

Em resumo, o ciclo PDCA é uma sigla para:

Plan (Planejar):

Definir objetivos claros, identificar problemas ou oportunidades, e desenvolver estratégias e planos de ação para abordá-los.

Do (Executar):

Implementar os planos de ação conforme planejado, garantindo que todas as atividades sejam realizadas de acordo com os procedimentos estabelecidos.

Check (Verificar):

Monitorar e medir os resultados das ações implementadas em comparação com os objetivos esperados, utilizando indicadores-chave de desempenho.

Act (Agir):

Analisar os dados coletados durante a fase de verificação e aplicar o que foi aprendido para fazer melhorias contínuas nos processos e abordagens.

Importância da revisão anual:

A revisão anual oferece uma oportunidade para refletir sobre o progresso em relação aos objetivos estratégicos da empresa. É um momento para:

  • Avaliar o que foi bem-sucedido e identificar áreas que precisam de melhoria.
  • Ajustar estratégias e planos de ação para refletir as mudanças no ambiente de negócios e nas prioridades internas.
  • Reafirmar ou revisar a visão e a missão da empresa, garantindo que permaneçam relevantes e alinhadas com as necessidades atuais do mercado e da organização.

Revisões periódicas e feedback contínuo:

Além da revisão anual, revisões periódicas devem ser realizadas ao longo do ano para garantir que a organização esteja respondendo adequadamente a quaisquer desvios dos planos ou mudanças inesperadas no ambiente de negócios. Estas revisões, juntamente com um feedback contínuo de todas as partes interessadas, são essenciais para manter o planejamento estratégico alinhado e focado em resultados.

6 situações a se evitar ao elaborar um planejamento estratégico:

Elaborar um Planejamento Estratégico não é tão simples quanto parece. Mas não porque o processo seja complexo, e sim porque é preciso mergulhar na realidade do negócio, fazer projeções, traçar planos, definir métricas e indicadores, entre outras atividades que requerem o máximo de atenção.

1. Trabalhar com suposições

Não trabalhar com dados e, portanto, basear-se em suposições, é um dos principais erros cometidos na hora de elaborar o Planejamento Estratégico. E, um dos principais motivos do seu fracasso.

No mundo V.U.C.A ( Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity. Ou seja, Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade) não há mais espaço para gestores que se deslumbram com métricas de vaidade, que fazem discursos bonitos que não levam a nenhuma ação e resultado coerente para a empresa ou, que agem demasiadamente de forma passional – e muito pouco racional.

A margem de erro é muito pequena, apenas um erro pode custar a sobrevivência do negócio. Não é mais permitido errar então? É sim, mas é preciso errar de forma inteligente (o que parece ironia, mas não é).

Neste mundo volátil que é, em suma, orientado para resultados; o Planejamento Estratégico precisa de pilares sólidos para funcionar. Os planos precisam ser traçados considerando dados reais; pesquisas de mercado e de satisfação, dados históricos contábeis, indicadores operacionais e táticos e em tudo aquilo que for concreto.

Desta forma, os pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades identificados terão maior exatidão, e consequentemente o que for planejado com este embasamento também fará mais sentido e trará melhores resultados.

2. Criar metas ambiciosas para curto prazo

Bons gestores costumam ser visionários, altamente motivados, e com grandes objetivos e visões para as suas equipes e empresa. Fazer uma Planejamento Estratégico, com um plano de ação bem definido para o atingimento dos objetivos — com metas e indicadores para mensurar — e integrar tudo isso a cultura, ao fluxo de trabalho e orçamento, leva certo tempo.

O Planejamento Estratégico deve criar impulso, mas se a linha do tempo for muito agressiva, pode tornar as metas inviáveis.

Por exemplo, se as vendas estão no patamar 10 de um gráfico que vai até 100, será praticamente impossível escalá-las para 90 em apenas um trimestre. É importante manter os pés no chão e criar planos de ação e metas que estimulem as equipes a superar desafios, tendo-os como atingíveis.

3. Não revisar históricos ao elaborar o planejamento

Os sistemas de informação gerencial (ERP, BI, CRM, e outros) são excelentes fontes de dados sobre o negócio, os quais podem ser absorvidos facilmente por intermédio de relatórios e gráficos estatísticos.

Na hora de elaborar um Planejamento Estratégico, é importante tomar cuidado para não ignorar essas informações tão valiosas. Elas servem para que os gestores olhem para o passado e, a partir disso, consigam projetar um futuro.

Da mesma maneira, existem informações que não estão nos sistemas e precisam ser consideradas. Daí a importância de envolver todos os gestores, e até mesmo pessoas de outros níveis hierárquicos, em pelo menos algumas das etapas da elaboração do planejamento. Muitos dados podem estar guardados em arquivos que só os departamentos manipulam.

Já falamos um pouco sobre isso no tópico 1, lembre-se: embasamento!

Além disso, a percepção de cada líder e o conhecimento tácito das pessoas também são de extrema importância na hora de tomar decisões.

4. Não alinhar o planejado com líderes e equipes

Esse é um ponto delicado da elaboração de planejamento estratégico: muitas empresas ainda cometem o erro de só envolver as lideranças e as equipes quando tudo já está pronto. Sim, o planejamento estratégico deve ser conduzido pela alta hierarquia das empresas, mas desconsiderar a contribuição de quem mais está envolvido no dia a dia operacional pode não ser uma boa ideia.

É bom lembrar que as pessoas melhor apoiam aquilo que ajudam a criar. Envolver todas as lideranças e — por que não? — alguns funcionários-chave, pode ajudar a incluir opiniões divergentes, que proporcionam ideias inovadoras, e ajudam a criar um senso de propriedade – a famosa “mentalidade de dono”.

5. Não usar tecnologia especializada em planejamento estratégico

Dependendo do tamanho da empresa e do modelo de negócio, elaborar e gerir um Planejamento Estratégico completo da maneira tradicional; com planilhas, documentos de texto e papel, pode não ser eficiente.

O trabalho se torna muito manual, demanda um tempo e volume de atividade que torna o processo contraprodutivo, passível de erros humanos – como por exemplo, o famoso “esqueci”, e sem rastreabilidade (quem fez, quando fez, de onde saíram os dados, etc).

Atualmente existem sistemas de planejamento estratégico, desenvolvidos especialmente para atender esta demanda e solucionar os problemas mais comuns atrelados ao processo tradicional de criação e gestão do planejamento. Esse tipo de solução, como o Scoreplan, consegue conduzir todas as etapas do planejamento, com uma sequência lógica de funcionamento.

Geralmente, os sistemas de planejamento estratégico estão alicerçados em metodologias globalmente difundidas, como Balanced Scorecard, SWOT, Kanban, Gantt, FCA e etc – o que aumenta as suas chances de sucesso.

Os alertas, amarrações e integrações garantem solução para a falta de rastreabilidade, esquecimentos e improdutividade de todo o processo.

6. Falhar na comunicação do planejamento

Por fim, mas não menos importante, a comunicação acerca do planejamento a todos os colaboradores não pode ser esquecida — ou mal conduzida.

A falta de uma comunicação clara, concisa e constante sobre o plano estratégico resulta em baixo desempenho, das pessoas e consequentemente dos resultados da empresa. Para evitar essa armadilha comum, o melhor caminho é se certificar de que o Planejamento Estratégico está claro para todos; seus objetivos e motivações, planos e metas.

Além disso, reuniões periódicas são indicadas. Você pode usá-las para acompanhar os resultados das equipes e, junto com elas, fazer análises críticas e planos de ação – para ajuste (se necessário) – sempre tendo como guia, o Planejamento estratégico e os objetivos da empresa.

Referências

No desenvolvimento do nosso conteúdo sobre planejamento estratégico, utilizamos como base uma variedade de autores e obras renomadas que são referências no campo da gestão e planejamento. Estas fontes ajudam a assegurar que nossas práticas e recomendações estão alinhadas com as mais recentes e eficazes metodologias no mundo dos negócios.

Autores de destaque incluem:

Michael Porter: Conhecido por seus conceitos de estratégia competitiva e as cinco forças que moldam a concorrência no mercado. Suas obras oferecem insights fundamentais sobre como as empresas podem alcançar vantagens competitivas sustentáveis.

Peter Drucker: Frequentemente chamado de “pai da gestão moderna”, Drucker introduziu conceitos que enfatizam a importância do conhecimento, autonomia e foco no cliente dentro das práticas empresariais.

Robert S. Kaplan e David P. Norton: Criadores do Balanced Scorecard, uma ferramenta essencial para o planejamento estratégico que permite às empresas traduzir suas visões e estratégias em ações mensuráveis.

Henry Mintzberg: Reconhecido por seu trabalho sobre o processo de formação de estratégias, Mintzberg distingue entre planejamento estratégico e pensamento estratégico, destacando a necessidade de flexibilidade e adaptação contínua no planejamento.

Dúvidas frequentes

O que é planejamento estratégico?

Planejamento estratégico é o processo de definir a direção de longo prazo de uma organização, estabelecendo objetivos específicos e desenvolvendo estratégias e planos para alcançar esses objetivos. Ele considera tanto o ambiente interno quanto o externo da organização.

Quais são os principais componentes do planejamento estratégico?

Os principais componentes incluem a definição de missão, visão e valores da organização, análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades, Ameaças), formulação de estratégias, definição de objetivos e metas, e o monitoramento e avaliação do progresso.

Planejamento Estratégico empresarial:

Define a visão de longo prazo da empresa e as estratégias para alcançá-la.

Planejamento tático:

Detalha os passos para suportar o planejamento global, focado nas ações de médio prazo de diferentes áreas.

Planejamento Operacional ou plano de ação

Envolve processos diários necessários para alcançar os objetivos estratégicos.

Planejamento Estratégico Situacional:

Adapta-se às condições específicas que a empresa enfrenta, permitindo respostas ágeis.

Planejamento Estratégico de Marketing:

Define o público-alvo e estratégias para atingir metas de marketing.

Por que o planejamento estratégico é importante para as empresas?

O planejamento estratégico é importante porque ajuda as organizações a se prepararem para o futuro, alinhando recursos e ações com os objetivos de longo prazo. Ele melhora a tomada de decisão, aumenta a eficiência operacional, e ajuda a empresa a se adaptar a mudanças no ambiente de mercado.

Como o Balanced Scorecard é usado no planejamento estratégico?

O Balanced Scorecard é uma ferramenta que complementa o planejamento estratégico ao traduzir a visão e estratégia da organização em um conjunto claro de medidas de desempenho, distribuídas em quatro perspectivas: financeira, clientes, processos internos e aprendizagem e crescimento. Ajuda a monitorar o desempenho e alinhar as atividades diárias com os objetivos estratégicos.

Quais são os erros comuns no planejamento estratégico?

Erros comuns incluem falta de dados concretos para basear decisões, estabelecimento de metas irreais, falha em revisar e adaptar o planejamento conforme mudanças no ambiente, não envolver as partes interessadas no processo e negligenciar a importância de uma comunicação eficaz.

Como posso garantir que o planejamento estratégico seja eficaz?

Para garantir a eficácia do planejamento estratégico, é importante ter um processo claro e contínuo que inclua envolvimento da liderança e das equipes, utilização de dados precisos para tomada de decisões, comunicação clara dos planos e objetivos, e revisões regulares para ajustar estratégias conforme necessário.

Se a sua empresa está em busca de uma ferramenta completa de planejamento estratégico, você precisa conhecer as soluções Scoreplan.

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