Veja 7 ferramentas de gestão da qualidade para a sua empresa!
O uso de ferramentas de gestão da qualidade é um verdadeiro trampolim para empresas que estão em busca de melhores resultados por meio do aprimoramento de seus processos. Afinal, qualidade é um atributo indispensável quando se trata de atrair e reter clientes, independentemente do tamanho ou do ramo de atuação da empresa.
Esse processo de melhoria começa pelos próprios dados que serão usados como base para a tomada de decisões e nos esforços de marketing, como sugere uma pesquisa da Forbes. Nela, 24% dos gestores entrevistados revelam que a qualidade dos dados ainda dificulta seus processos de análise.
Sendo assim, quem preza pela qualidade desde a coleta até o tratamento da informação tem tudo para superar a concorrência e abocanhar fatias maiores do mercado. No entanto, não são só os dados que precisam ser de qualidade: esse padrão deve permear todos os processos em um negócio, bem como suas respectivas entradas e saídas.
Conheça, nos próximos tópicos, 7 ferramentas que vão ajudá-lo a alcançar a excelência em matéria de qualidade e a deixar seus concorrentes para trás!
1. Diagrama de Pareto
Organizado na forma de gráfico de colunas, o diagrama de Pareto foi batizado por Joseph Juran com o nome do economista italiano Vilfredo Pareto. De acordo com Pareto, 80% das riquezas de um povo estariam concentradas nas mãos de 20% da população. Seguindo essa proporção, 80% dos problemas de qualidade estão ligados a 20% das causas identificadas.
Assim sendo, a maioria deles é pouco relevante e é essa diferença entre os problemas prioritários e os não-prioritários que o diagrama ajuda a identificar.
Para construí-lo, basta listar os problemas identificados, suas causas e a frequência com que cada uma deles ocorre. Embora seja uma das ferramentas de gestão da qualidade mais simples de se utilizar, ela é mais precisa quando se recorre a softwares equipados para essa finalidade.
2. Fluxograma
O fluxograma é ainda mais simples que o diagrama de Pareto. Ele consiste em encadear um processo em uma sequência lógica de acontecimentos do início ao fim.
Uma de suas aplicações está na identificação de soluções para problemas específicos por meio de questões que possam ser respondidas objetivamente. Por exemplo, em uma linha de montagem, um ponto de partida pode ser o problema.
Suponhamos que a embaladora tenha parado de funcionar. A partir disso, podem ser feitas perguntas como “A máquina estava ligada?” ou “O fusível queimou”? Com isso, é possível identificar algumas respostas, que devem ser apresentadas graficamente dentro de figuras geométricas ligadas por setas.
3. Diagrama de Ishikawa
Mais ou menos na linha do fluxograma, o diagrama de Ishikawa — também conhecido como de causa e efeito ou “espinha de peixe” — vai na contramão, apontando primeiro as causas para só então identificar um problema.
Ele toma como ponto de partida as 6 possíveis causas de um problema, conforme a metodologia 6M:
- Método;
- Material;
- Mão de obra;
- Máquina;
- Medida;
- Meio ambiente.
A partir desses elementos, é possível montar uma estrutura em que cada um deles converge para uma coluna, ou seja, a espinha dorsal de um problema qualquer.
4. Folhas de verificação
De aplicação bastante simples, as folhas de verificação consistem basicamente em um checklist de possíveis fatores que levam a um defeito a fim de se chegar à qualidade total. Geralmente, são montadas na forma de planilhas, nas quais são contabilizados e listados tópicos como:
- Tipos de reclamação;
- Localização de defeitos;
- Efeitos e suas causas;
- Origens de defeitos;
- Classificação de medidas;
- Inventários de itens;
- Presença de certas condições.
5. Cartas ou gráficos de controle
As ferramentas de gestão da qualidade também fazem uso de conceitos e métodos estatísticos para avaliar se determinado processo ou produto está em conformidade com as normas.
Um deles é a carta de controle, que consiste basicamente em estipular limites máximos e mínimos a fim de fazer essa análise
Sua montagem segue a matriz determinada pela norma ISO 8258, em que um processo pode ser classificado como dentro ou fora de controle a partir de 8 regras.
6. Diagrama de dispersão
Outra ferramenta estatística é o diagrama de dispersão, em que a análise da qualidade é feita de acordo com a distribuição dos dados em pontos. Esses pontos determinam coordenadas conforme suas posições nos eixos horizontal e vertical, formando uma figura em que eles podem estar mais ou menos concentrados.
Se essa concentração ocorrer em uma zona considerada perigosa ou fora dos padrões de qualidade, então será possível ter uma dimensão do estado dos processos. Por ser mais complexo, o diagrama de dispersão deve ser feito com o apoio de softwares ou sistemas capazes de organizar os dados dessa forma.
7. Scoreplan
Falando em ferramenta, uma das mais poderosas do mercado para realizar a gestão estratégica, que contempla a qualidade, é o Scoreplan. Com ele, é possível gerir todo o planejamento estratégico e seus desdobramentos (indicadores, ações, projetos, budget e etc) em uma única plataforma. Ele também permite o gerenciamento de ocorrências e auditorias, vinculando-as a planos de ação.
Da mesma forma, o Scoreplan também é uma ferramenta valiosa para um outro tipo de gestão: a dos riscos inerentes ao negócio. Uma atribuição que acaba sendo designada em muitos casos, aos profissionais da Qualidade que atuam na empresa.
Além disso, com ele você poderá hierarquizar indicadores e, de quebra, fazer análises críticas baseadas nos 5 Porquês, também conhecido como análise FCA (Fato, Causa, Ação). Não menos importante, com o Scoreplan, você monta diagramas de Ishikawa de forma simples, enquanto coloca o ciclo PDCA em ação para aprimorar a gestão da qualidade.
Como você pode perceber, o software é um verdadeiro “tudo em um”. Lembre-se de que processos eficazes demandam controle e, quanto mais recursos estiverem disponíveis, maior agilidade você terá para dar respostas à altura dos desafios conforme eles aparecem.
Portanto, o melhor a se fazer é usar uma combinação de várias dessas ferramentas, de maneira a maximizar os ganhos e minimizar os riscos.
Curtiu esse conteúdo? Para continuar aprendendo, confira, em seguida, o nosso guia completo para a gestão da performance!