SWOT cruzada ou TOWS: entenda a sua aplicação na empresa
A análise SWOT cruzada está para uma empresa como um esquema tático está para um time de futebol. Dependendo da necessidade que um time tenha, pode ser necessário armar uma equipe para atacar ou defender.
Tal como no esporte preferido dos brasileiros, uma estratégia ofensiva considerará o que o elenco tem de melhor, enquanto uma que privilegie a defesa considerará seus pontos fracos. É nessa linha que a FOFA — tradução da sigla SWOT — também pode ajudar negócios de todos os tipos a ganhar um “campeonato”.
Então, vamos ver como começar essa campanha?
O que é a análise SWOT cruzada?
Também conhecida como análise TOWS, a SWOT cruzada vai além do que propõe a sua versão mais conhecida. Enquanto a análise SWOT convencional serve mais como uma ferramenta analítica, a TOWS — SWOT ao contrário — ajuda a encontrar soluções práticas. Ah, e se você não lembra do significado desse acrônimo, vamos recordar:
Contexto interno
S — Strengths, as Forças de que sua empresa dispõe;
W — Weaknesses, as Fraquezas que ela precisa superar.
Contexto externo
O — Opportunities, as Oportunidades que o mercado oferece;
T — Threats, as Ameaças que podem vir desse mesmo mercado.
Então, para contextos favoráveis, a TOWS permite que a empresa ataque ou enfrente os desafios apresentados. Contudo, se a situação não for tão boa, por essa análise, a empresa poderá saber como se reforçar ou defender-se de eventuais ameaças.
Qual a sua importância?
Voltemos à analogia do futebol, imaginando que, em dois jogos eliminatórios, a equipe visitante perdeu o primeiro por 1×0. Na partida de volta, ela terá que vencer por, pelo menos, 2 gols de diferença na casa do adversário se quiser se classificar. Naturalmente, precisará atacar e, nesse sentido, deverá saber com quais forças pode contar para ter êxito nessa proposta de jogo.
Da mesma forma, aplicar a matriz SWOT no planejamento estratégico é fundamental para entender o cenário no qual sua equipe/empresa se encontra. A partir disso, ela saberá colocar as cartas na mesa para decidir, então, qual tipo de estratégia poderá adotar.
Quais objetivos ela ajuda a alcançar?
Saindo do futebol, vamos imaginar que sua empresa teve um mês atípico e que, por isso, amargou prejuízos acima da média. Nesse cenário, uma resposta deve ser dada, desde que você saiba o que fazer com os recursos disponíveis e considerando os riscos envolvidos.
A TOWS ajuda exatamente em momentos como esse, já que sua finalidade é definir estratégias adequadas ao contexto no qual a empresa se encontra. Ela usa dados extraídos dos indicadores de performance de um negócio, que servem como referência na hora de decidir o que fazer.
Quais as vantagens sobre a SWOT convencional?
Tal como na gestão de processos, não basta apenas saber o que acontece dentro da empresa. Na maior parte das circunstâncias, é necessário tomar uma ou mais decisões e, para isso, apoiar-se em dados é indispensável. É por isso que a análise TOWS é considerada uma ferramenta mais completa que a sua antecessora, porque não só mostra o panorama do negócio, como permite agir sobre ele.
Inclusive, isso vale para situações nas quais nada deva ser feito, afinal, não são poucos os negócios que fracassam porque atacaram quando deveriam se defender. O mesmo se aplica na situação inversa: pela SWOT cruzada, uma empresa poderá decidir com mais clareza quando atacar, mesmo que a tendência seja ficar na defensiva.
Como colocá-la em prática?
Pela TOWS, é possível definir quatro tipos de estratégia conforme as condições nas quais seu negócio se encontra. Evidentemente, para isso, você precisará fazer a análise SWOT tradicional, mapeando suas forças e fraquezas da mesma forma que as oportunidades e as ameaças que vêm de fora.
As estratégias derivadas da SWOT cruzada podem ser identificadas como descrito nos tópicos a seguir. Confira!
Estratégias SO (Strengths & Opportunities)
Se na matriz SWOT sua empresa detectou que tem forças que podem ser aproveitadas, considerando uma ou mais oportunidades, então deverá adotar uma estratégia ofensiva.
Veja um exemplo:
- Força: experiência no mercado internacional;
- Oportunidade: incentivos fiscais para exportação;
- Estratégia: expandir para novos países.
Estratégias ST (Strengths & Threats)
Pode acontecer de sua empresa ter um diferencial competitivo, mas precisar lidar com uma ameaça. Nesse caso, sua estratégia deverá ser confrontativa, como exemplificado abaixo:
- Força: experiência no mercado internacional;
- Ameaça: aumento nas tarifas alfandegárias nos mercados explorados;
- Estratégia: expandir para países com tarifas mais atrativas.
Estratégias WO (Weaknesses & Opportunities)
A estratégia WO consiste em reforçar suas fraquezas para que eventuais oportunidades possam ser aproveitadas.
- Fraqueza: linha de produtos pouco variada;
- Oportunidade: demanda por mercadorias não atendidas em uma praça;
- Estratégia: treinar e desenvolver uma nova linha de fabricação para suprir essa demanda.
Estratégias WT (Weaknesses & Threats)
No pior cenário possível, a empresa deverá adotar uma estratégia de defesa para minimizar danos e contra-atacar assim que possível.
- Fraqueza: linha de produtos pouco variada;
- Ameaça: concorrentes com experiência para preencher essa lacuna;
- Estratégia: busca por novos mercados nos quais tais concorrentes não possam atuar.
Como o software da Scoreplan pode auxiliar nesse processo?
Seja qual for a estratégia, é certo que você precisará da tecnologia para melhorar a performance da empresa. Afinal, quando se lida com ameaças e oportunidades, normalmente, você trabalhará em cenários complexos, nos quais sua capacidade de prever será limitada sem o apoio das ferramentas certas.
Nesse sentido, com o Scoreplan a sua empresa se habilita a planejar, executar e medir os resultados obtidos, o que o torna ideal para colocar em prática ferramentas como a SWOT Cruzada. Independentemente de onde sua empresa esteja hoje, tenha certeza que nós podemos ajudá-la a melhorar sua performance.
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