Gerenciar uma distribuidora de energia no extremo norte do país, com uma realidade regulatória desafiadora e um cenário geográfico peculiar, exige tecnologia, planejamento e uma cultura organizacional orientada a resultados.
E foi isso que a Roraima Energia passou a construir com o apoio da plataforma Scoreplan.
Quem conta essa trajetória é Jefferson Caron, Supervisor de Gestão da Roraima Energia. Ele está na empresa desde os tempos em que ainda era Eletrobrás e acompanhou de perto o processo de privatização em 2018 e a reestruturação completa da companhia, que hoje pertence ao Grupo Oliveira Energia.
Um Estado com desafios únicos
Após a privatização, a Roraima Energia deixou de atuar apenas na capital, Boa Vista, e assumiu o fornecimento de energia para todo o estado.
Com isso, enfrentou um cenário complexo: regiões isoladas, comunidades indígenas, dificuldades logísticas (como trechos em que caminhões não circulam à noite) e o fato de ser a única distribuidora do país desconectada do Sistema Interligado Nacional.
“Recebíamos energia da Venezuela. Era um caos. Tivemos que assumir a geração por decreto presidencial”, conta Jefferson.
Mesmo diante de tantos obstáculos, a empresa iniciou um processo de transformação profunda, com foco em qualidade de serviço, redução de perdas, controle de inadimplência e digitalização da gestão.
A virada de chave: da cultura estatal ao pensamento estratégico
Com uma cultura ainda enraizada no modelo estatal, a Roraima Energia operava majoritariamente com planilhas, e-mails e processos manuais. “Tudo era Excel. Várias planilhas espalhadas. Tínhamos problemas de confiabilidade dos dados, rastreabilidade e agilidade nas decisões”, relembra Jefferson.
Foi nesse contexto que a empresa decidiu buscar uma ferramenta de gestão estratégica. A Scoreplan chamou a atenção não apenas pelo produto, mas pelo perfil de parceria: abertura a sugestões, agilidade no suporte e uma cultura de inovação contínua.
“A Scoreplan nos fez sentir como se fôssemos o único cliente. Eles realmente ouvem o que precisamos e evoluem junto”, destaca.
Do analógico ao digital: a construção da cultura de gestão
A migração para a Scoreplan não foi imediata. “A gente sentiu na pele”, conta Jefferson. O desafio não era apenas técnico, mas cultural: muitos colaboradores estavam há décadas na empresa, acostumados com formas tradicionais de trabalhar. A mudança aconteceu aos poucos, com apoio da diretoria e implementação por grupos-chave da organização.
Com o tempo, os resultados começaram a aparecer. A empresa estruturou reuniões semanais com diretoria e gestores (as chamadas “Sextas Estratégicas”) para acompanhar indicadores e ações diretamente pela Scoreplan.
“Hoje, nosso plano de metas é 100% gerenciado pela plataforma. E a meritocracia da empresa também”, afirma.
Resultados concretos: perdas, inadimplência e qualidade
Os ganhos foram expressivos. No combate às perdas de energia, a Roraima Energia reduziu o índice de 32% (em 2019) para 14%, chegando a 9% em algumas medições — abaixo do limite regulatório de 18%.
Já nas perdas do mercado de baixa tensão, a queda foi de 33% para apenas 10,5%. “Isso é bom para a empresa e para o consumidor, porque contribui para uma tarifa mais justa”, explica Jefferson.
Outro avanço foi na inadimplência. Com reuniões semanais e controle rigoroso por meio da plataforma, a empresa conseguiu reduzir significativamente os índices e manter níveis sustentáveis.
E na qualidade do serviço, a transformação foi notável: em 2018, a média era de 105 quedas de energia por ano por consumidor, totalizando 46 horas de interrupção. Hoje, são cerca de 20 quedas e 19 horas por ano, uma redução de mais de 80%.
Evolução contínua e impacto direto na gestão
Desde a implantação da Scoreplan em 2019, a Roraima Energia acompanha de perto cada atualização da plataforma. “As melhorias fazem diferença.
Hoje, consigo acessar um gráfico no celular em uma reunião com a ANEEL e mostrar dados em tempo real. É muito mais do que um sistema. É uma ferramenta de foco em resultado”, destaca Jefferson.
Atualmente, a empresa gerencia mais de 300 indicadores regulatórios e internos pela Scoreplan, incluindo áreas como projetos, planejamento estratégico, gestão da qualidade e ações corretivas.
Com o plano de integrar a plataforma ao SAP, a expectativa para os próximos anos é eliminar lançamentos manuais e ganhar ainda mais agilidade.
A Scoreplan como parceira de longo prazo
Para Jefferson, o principal diferencial da plataforma é a escuta ativa e a capacidade de evoluir junto com o cliente. “Todas as vezes que sugerimos melhorias, elas foram consideradas. A Scoreplan faz parte da nossa história de virada”, diz.
E o impacto não ficou restrito à Roraima. O modelo de gestão foi levado à Amazonas Energia, também do Grupo Oliveira, com resultados igualmente positivos.
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