inovação aberta

Inovação Aberta: como aproveitar para melhorar a performance

A inovação aberta surge como uma resposta aos desafios que as empresas enfrentam para melhorar seus produtos e serviços.

Aliás, segundo a Kaspersky, 95% das empresas admitem que suas inovações falham antes mesmo de entrar no mercado.

Possivelmente, um dos motivos para isso é a falta de propósito (porque isso está sendo feito? Com que objetivo? Está alinhado com a nossa estratégia?) e até mesmo conexão; entre o que o mercado precisa e o que será entregue.

É por isso que a open innovation vem ganhando cada vez mais popularidade, especialmente nas empresas de base tecnológica digital.

Vamos ver então como esse movimento está mudando o jeito de fazer negócios?

Em que consiste a inovação aberta?

O criador da inovação aberta é Henry Chesbrough, autor de um livro homônimo e professor da prestigiosa universidade de Berkeley.

Ligado ao meio acadêmico e executivo de empresas de tecnologia, ele percebeu que o modelo de inovação proposto nas universidades era muito desconectado da realidade.

Foi isso que o motivou a explorar o tema em seu doutorado e que o levou a publicar uma obra sobre inovação.

Resumidamente, ela consiste em aproveitar ideias, técnicas e tecnologias desenvolvidas por outras empresas, enquanto o mesmo se faz de dentro para fora.

Portanto, a inovação aberta propõe uma espécie de intercâmbio, em que empresas, mercado e consumidores se beneficiam mutuamente.

Que tipos de inovação aberta existem?

A open innovation também pode ser definida como um fluxo em que ideias e soluções são compartilhadas por meio de múltiplos canais e origens.

Sendo assim, ela pode se materializar de três formas distintas. Veja abaixo quais são.

Outbound

No modelo outbound, a inovação que nasce dentro de uma empresa é dividida com outras empresas ou o mercado em geral.

Dessa forma, o conhecimento gerado é transferido sem ônus para aproveitamento em outras corporações e empreendimentos.

Um bom exemplo disso é a venda de patentes e a transferência de tecnologia por meio de parcerias entre empresas de um mesmo ramo.

Inbound

Por sua vez, no modelo inbound o caminho é inverso. Em vez da empresa repassar tecnologia para fora, é ela quem recebe ideias e soluções de outras empresas.

Em geral, é o tipo de inovação que surge a partir de parcerias com instituições de ensino e pesquisa, clientes ou institutos especializados.

Coupled

Já a open innovation coupled segue um padrão misto, em que se mesclam fluxos inbound e outbound de troca de conhecimento, tecnologia e experiência.

Quais seriam seus benefícios?

Cabe frisar que abrir as portas do conhecimento adquirido para outras empresas não é o mesmo que divulgar tudo que a empresa faz internamente.

Afinal, se não houver algum nível de sigilo em suas atividades, o que deveria ajudar acaba atrapalhando e até gerando prejuízos.

Dito isto, a troca contínua de ideias e soluções pode representar muitas oportunidades de melhorar a performance nos negócios.

Conheça na sequência alguns dos seus benefícios. 

Minimiza riscos

Um dos grandes desafios ao inovar é justamente os riscos implicados em lançar um produto, serviço ou nova funcionalidade desconhecida. 

Ao abrir canais de diálogo para orientar a inovação, esses riscos podem ser minimizados a partir da troca de experiências.

Oferece “Mentoria”

Em certos casos, a empresa sabe que precisa inovar, mas não sabe como fazer. A inovação aberta pode ajudar a “iluminar” os caminhos, apontando a direção a ser seguida.

Custa menos

Outro desafio para empresas que inovam apenas internamente é custear atividades de pesquisa e inovação, bem como a mão de obra especializada, sempre muito cara.

Portanto, ao aproveitar as soluções que vêm de fora, ela pode poupar esses custos e avançar de forma escalável.

Ajuda a expandir mercados

Tão caro e desafiador quanto inovar por conta própria é expandir atividades para novos mercados.

A open innovation também pode auxiliar nesse aspecto, já que promove o intercâmbio entre empresas de diferentes regiões, culturas e infraestruturas.

Acelera o lançamento de produtos e serviços

Todo processo de inovação demanda testes até que a solução tenha sua eficácia e segurança comprovadas.

Se tudo for realizado apenas internamente, a validação de uma nova ideia pode levar mais tempo.

Assim, dividir a experimentação com outras empresas, clientes e entidades pode encurtar o caminho, antecipando o lançamento de uma nova solução.

Expande os horizontes

Não se pode deixar de destacar aquele que talvez seja um dos benefícios mais valiosos da inovação aberta, que é impulsionar a empresa, fazendo com que ela abra novos horizontes.

Promove o networking

Outro benefício muito bem vindo é a natural rede de contatos profissionais e de negócios que se forma por conta das parceiras. Seja qual for o tipo de inovação adotada, é certo que haverá a troca de conhecimentos e vivências entre as pessoas envolvidas, o que ajuda a formar uma produtiva rede de contatos.

Como colocar em prática?

Até aqui, vimos que abrir os canais da empresa para inovação pode ser uma via de mão dupla, em que ela recebe e transfere conhecimento.

De acordo com as melhores práticas do mercado, isso pode ser feito de, pelo menos, 4 formas diferentes, como veremos nos próximos tópicos.

Parcerias com startups

As startups são, talvez, os melhores celeiros de talentos e pessoas com ideias inovadoras, já que são empresas de perfil jovem e mais dispostas a aceitar certos riscos.

Uma maneira de promover a troca de ideias e soluções é promover eventos com essas empresas, nos quais sua empresa fica por dentro das novidades do seu setor, bem como as tendências que estão por vir.

Hackathons

Já as hackathons são um tipo de competição em que times de profissionais desenvolvem novas soluções de base tecnológica. Há, inclusive, uma comunidade virtual de brasileiros dedicada à divulgação desses eventos.

Crowdsourcing

Embora mais associada à ideia de arrecadação de fundos, o crowdsourcing também se refere às parcerias entre instituições e empresas para fins de desenvolvimento. 

Nesse tipo de iniciativa, podem participar não só profissionais como os próprios clientes e pessoas leigas, desde que possam colaborar.

Participação de fornecedores e clientes

Por falar em clientes, eles também podem ser um canal para a inovação. É o que acontece quando eles dão sugestões de melhorias, propõem novas funcionalidades em produtos e serviços ou simplesmente criticam ou elogiam.meios de cocriar, onde o cliente passa a ter voz ativa.

Para finalizar, vale destacar novamente que a inovação aberta

A Scoreplan, atenta às melhores práticas do mercado, leva a sério a inovação aberta e  não significa que a empresa mantém em sua plataforma um canal permanente para o recebimento de sugestões dos clientes.

Com isso, já recebemos muitas sugestões, das quais cerca de 160 já foram implementadas.

Portanto, isso evidencia não só o nosso compromisso em inovar como em estabelecer não possa manter sigilo sobre seus métodos. Como em toda atividade produtiva, o segredo do sucesso aqui é usar o bom senso e compartilhar aquilo que possa ajudar outras empresas sem prejuízo em seus negócios.

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