planejamento estratégico e financeiro

Planejamento estratégico e financeiro, qual a diferença?

Saber diferenciar planejamento estratégico e financeiro é importante para entender não só a relevância de cada um destes processos individualmente, mas também sua relação de dependência. Afinal, uma estratégia que não contempla a seara financeira nunca será bem sucedida. Por outro lado, se as finanças não estão sob controle, não há como elaborar uma estratégia vencedora.

Por isso, é condição essencial para uma empresa atingir seus objetivos, que cada um deles seja gerido adequadamente.

É exatamente isso que você vai saber como começar a fazer neste artigo. Leia com atenção, isso faz toda a diferença!

O que é planejamento estratégico e financeiro?

Se você acompanha os conteúdos publicados aqui, no blog da Scoreplan, deve ter percebido que planejamento estratégico é um tema recorrente.

Insistimos nisso porque, pela nossa experiência, sabemos que uma das principais causas de problemas financeiros e operacionais nas empresas é exatamente a falta de planejamento.

Modéstia à parte, também afirmamos isso com base no que o mercado diz sobre nossa atuação. Do contrário, não seríamos uma das Top 100 Open Startups do Brasil.

Voltando ao assunto, o planejamento estratégico é como se fosse o mapa da mina, ou seja, é por ele que uma empresa se orienta para conquistar seus “tesouros”.

Mas, para isso, é necessário que sejam direcionados recursos para poder abrir caminho nessa mina, bem como para extrair as riquezas de dentro dela, certo?

É nessa parte que o planejamento financeiro se alia à estratégia, sendo fundamental para que suas diretrizes possam ser cumpridas.

Por que o planejamento estratégico é importante?

Explorar uma mina é algo que traz certos riscos. Uma fenda aberta no lugar errado ou com excesso de força pode fazer com que toda a estrutura venha abaixo.

O planejamento estratégico serve justamente para minimizar riscos que o negócio possa correr, evitando assim que fatores externos e internos prejudiquem suas atividades.

Mas existem muitas outras justificativas para você não deixar de lado esse tipo de planejamento, como veremos na sequência. Acompanhe!

Orienta gestores em processos decisórios

O planejamento estratégico financeiro é uma ferramenta para tomada de decisões. Digamos, por exemplo, que a empresa se encontra no fim do mês e um aumento inesperado na demanda fez com que um certo produto ficasse em falta.

Nesse caso, o gestor pode se ver confuso quanto ao que fazer. Afinal, se fizer uma compra desse produto, pode extrapolar o orçamento e, assim, a empresa pode se ver descoberta no próximo mês.

Pois é em situações como essa e muitas outras que o planejamento estratégico (junto ao tático, operacional e financeiro) pode servir como referência para decidir.

Impõe limites orçamentários

O caso hipotético acima também serve para destacar a importância de contar com limites de gastos.

Afinal, se uma empresa não conta com capital de giro suficiente, é uma temeridade fazer gastos que não estejam previstos, ainda que contando com possíveis novas receitas.

Ajuda a empresa a contornar crises

Crises representam oportunidades mas, para isso, é indispensável que as decisões tomadas sejam sábias e oportunas.

Nesse aspecto, o planejamento estratégico e financeiro vem a ser o caminho mais seguro para evitar as sempre arriscadas decisões instintivas ou tomadas no calor da emoção.

É o caminho mais seguro para atingir metas

Finalmente, não há objetivo que seja atingido com segurança sem um plano estratégico e de ação sólidos.

Para isso, é essencial que a parte financeira esteja alinhada e sob controle, até porque, como vimos, ninguém explora uma mina sem os recursos necessários.

Onde a estratégia se diferencia das finanças?

A diferença básica entre os planejamentos estratégico e financeiro está no objeto central de cada um.

O primeiro diz respeito à forma como uma empresa pretende alcançar metas, enquanto o segundo dá conta dos meios necessários para chegar lá.

Como fazer o planejamento estratégico financeiro de uma empresa?

Ainda que existam diversas formas de começar um planejamento na parte estratégica, há certas etapas básicas que precisam ser observadas.

Portanto, pulá-las representa um risco, comprometendo assim a eficácia do plano como um todo.

Veja então a seguir como dar o pontapé inicial do jeito certo.

Faça um diagnóstico

Da mesma forma que um médico trata um paciente começando pelo diagnóstico do problema, o planejamento começa com a análise da situação do negócio, que pode ser feito com apoio de uma auditoria.

Por sua vez, esse diagnóstico deve focar em setores para que, assim, seja formado um panorama geral. Alguns desses setores são:

Defina objetivos e metas

Sabendo como se encontra a empresa em termos de recursos, processos e o nível de eficácia em suas rotinas, os gestores tomam ciência de onde podem chegar.

É o momento de definir os objetivos de modo macro e metas específicas, aplicando para isso o conceito SMART:

  • S — Specific (específicas)
  • M — Measurable (mensuráveis)
  • A — Attainable (atingíveis)
  • R — Relevant (relevantes)
  • T — Time based (temporais)

Planeje as ações

Com um diagnóstico preciso e objetivos bem definidos, é hora de partir para o planejamento propriamente dito.

Nesse momento, é preciso desmembrá-lo em quatro partes:

  • Estratégico — que dá conta dos objetivos gerais da empresa:
  • Tático — cuja função é prever os meios e recursos necessários para alcançá-los
  • Operacional — em que são previstas as atividades e tarefas a serem realizadas por cada um;
  • Financeiro — no qual o orçamento é definido, levando em conta o planejamento como um todo.

Antecipe cenários

Seria perfeito se todo planejamento seguisse exatamente conforme previsto, mas sabemos que não é bem assim.

Por isso, junto ao planejamento, considere incluir alternativas e soluções para cenários realista, otimista e pessimista, ou seja, do melhor ao pior quadro possível.

Monitore e avalie

Por mais que um planejamento estratégico e financeiro sirva para nortear decisões, ele também está sujeito ao imprevisto e a inconsistências.

Sendo assim, procure revisar o que foi planejado enquanto avalia os resultados táticos e operacionais mês a mês. Se necessário, faça os devidos ajustes observando as metas gerais e, claro, as previsões orçamentárias.

Vale destacar que o planejamento é uma peça móvel, devendo ser ajustado periodicamente, até porque os desafios mudam a cada ano.

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