Quais os principais motivos para fracasso das empresas e como evitar?

O mercado oferece inúmeros obstáculos para a manutenção dos negócios. Por essa razão, entender quais os principais motivos que levam ao fracasso das empresas pode fazer com que você evite erros já cometidos por outras empresas.

Afinal de contas, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), seis em cada dez empresas fecham em menos de cinco anos. Há inúmeros motivos que podem explicar isso, como a recessão econômica que o país vivia durante o período mencionado, e que torna o empreendedorismo e a gestão empresarial mais complexa ainda.

Porém em qualquer momento podem, e vão, surgir adversidades quando se trata do mundo dos negócios, e é preciso estar bem preparado, para não cometer erros fatais.

Continue a leitura e entenda quais são os principais erros cometidos pelas empresas!

Falta de Planejamento Estratégico e Plano de Ação

O objetivo primário de qualquer negócio é obter lucro. Porém, de que maneira esse objetivo será alcançado? É preciso que haja um plano de ação documentado, com detalhes (5W2H)para que todos os envolvidos tenham clareza e saibam o que devem fazer.

Por exemplo, se o seu objetivo é vender 500 unidades de um produto em determinado período, o seu plano de ação pode ser ampliar as divulgações dos produtos com ajuda do marketing digital ou enviar representantes até o cliente final.

Além disso, é preciso que haja um planejamento estratégico bem elaborado. Em um primeiro momento os objetivos do negócio bem como as ações para atingi-los podem ser mais simples, fáceis de identificar e mapear. Mas, com o passar do tempo novos objetivos vão surgindo e estes vão se desdobrando em outros diferentes – o que dificulta na gestão. No Planejamento Estratégico todos os objetivos devem ser definidos e cada um deles precisa ter seu próprio plano de ação.

O Planejamento Estratégico também é importante por que cada empresa tem suas particularidades que precisam ser levadas em conta na hora de definir uma estratégia e um plano de ação; concorrência, ramo de atuação, público-alvo, custos e etc. Se ignoradas, dificultam a prevenção de fatores de risco que podem surgir ao longo do percurso.

Falta de Planejamento e Gestão Financeira

O planejamento financeiro, assim como o estratégico, é fundamental para garantir a saúde financeira e expansão da empresa. Ambos os planejamentos são complementares; o planejamento financeiro deve ser a base do planejamento estratégico.

É muito comum que os gestores se preocupem apenas com o curto prazo, olhando somente para o fluxo de caixa. No entanto essa estratégia é um tiro no pé; as empresas precisam ter condições financeiras de evoluir e para isso é necessário pensar no longo prazo – nos objetivos do planejamento estratégico – planejando financeiramente a ponto de oferecer condições para que ele seja efetivado. Além disso, ao gerir apenas o curto prazo as empresas tornam-se reféns das condições, ou seja, a capacidade de lidar com imprevistos – como a chegada do coronavírus – reduz drasticamente, aumentando as chances de fracasso.

Não investir em otimização de processos

Quem quiser entrar no mundo dos negócios precisa saber que os consumidores estão cada vez mais exigentes e conscientes do seu poder. Isso torna a busca por inovação e otimização dos processos essencial para que a sua marca não seja deixada de lado.

Isso vai desde a digitalização de registros em papéis, até uma mudança na forma de comunicação com o cliente – de acordo com as novas demandas que surgiram devido à pandemia do novo coronavírus, por exemplo. As empresas hoje enfrentam uma concorrência ampla e agressiva (no sentido positivo) e se você não buscar melhorar o que oferece, não só falando em produto e serviço final, mas em processos internos que influenciam na entrega para o cliente, corre o risco de estagnar e se perder nesse caminho.

A mesma lógica serve para as empresas que apenas reagem ou ainda, resistem, às mudanças. Por exemplo, tanto o modelo de trabalho home office quanto as vendas online, ganharam ainda mais força nos últimos meses, devido à necessidade de distanciamento social. Como a sua empresa agiu e está agindo com relação a isso?

Não avaliar o mercado e seu consumidor

Começar um negócio ou, criar um produto/serviço, com base apenas no gosto pessoal do empreendedor e da gestão, sem considerar o mercado existente, é um dos motivos que pode levar a empresa a fechar as portas. Isso porque mesmo que a procura por alimentos vegetarianos e veganos esteja em alta por exemplo, se a atuação da marca em questão não conseguir chegar até esse público — e da maneira mais adequada — as chances desse investimento ser lucrativo são bem baixas.

Então, analise o tamanho do seu mercado; considerando sua localização e fronteira de atuação, pesquise sobre a cultura desse mercado e sobre a concorrência que vai enfrentar – não só direta mas também indiretamente. Além disso, é necessário avaliar também as operações e processos; necessidade de investimento e opções de fornecedores.

Falta de investimento em marketing

O marketing deve ser um dos pilares do seu Planejamento Estratégico, pois só assim seus objetivos e metas — com relação a vendas , faturamento e lucratividade — serão concretizados. Afinal de contas, pouco adianta ter um ótimo serviço ou produto se as pessoas não o conhecem ou, não o compram – por não conseguirem perceber o valor que ele entrega.

Por essa razão ter uma boa estratégia de marketing, independente do porte e segmento da sua empresa, é essencial. Ainda mais, se você considerar a força das redes sociais e da internet como um todo em gerar visibilidade e acessibilidade às marcas. De acordo com um estudo realizado pela GlobalWebindex, os usuários gastam, em média, mais de duas horas por dia navegando nas redes sociais.

Como você pôde perceber, são muitos os motivos que levam ao fracasso das empresas, saber como evitar alguns deles torna os desafios mais fáceis de serem superados. Porém, é preciso que você esteja sempre preparado e atento às mudanças do mercado; novas tecnologias e boas práticas de gestão.

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