Buscar formas de maximizar a eficiência e colocar sua empresa em um patamar diferenciado são alguns dos objetivos fundamentais da gestão empresarial. Há diversas formas de conseguir potencializar a performance do seu negócio. Então, uma delas é adoção das normas ISO.
As normas ISO, tratam-se de diretrizes aplicadas internacionalmente que, quando incorporadas na empresa, são capazes de proporcionar resultados surpreendentes a curto e longo prazo.
Conhece as normas ISO? Sabe qual é sua importância para as organizações e quais são as principais aplicadas no mercado? Conhece a ISO 9001? Continue lendo nosso artigo, pois vamos mostrar cada um desses pontos a seguir. Boa leitura!
O que são as normas ISO
As normas ISO (sigla para International Organization for Standardization ou, em português, Organização Internacional para Padronização) são uma série de regras, criadas pela empresa homônima, a fim de realizar a normatização de condutas e processos em organizações e entidades públicas, nos mais diferentes segmentos no mercado.
No Brasil, ela está relacionada, também, com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que normatiza determinadas questões que devem ser seguidas por todas as instituições nacionais.
Veja a importância das normas ISO para as empresas
Como o nome sugere, as normas ISO existem com a finalidade de padronizar as normas de conduta, implementação de soluções, entre outras questões que elevam o patamar das empresas ao nível internacional.
Por isso, cada conjunto de normas é elaborado por um corpo de grandes especialistas na área correlata, por meio de representantes de 91 países, garantindo a aprovação de normas de excelência em todos os campos técnicos.
Além disso, as certificações podem trazer inúmeros benefícios para as organizações, tais como:
- Diferencial competitivo;
- Gestão de riscos;
- A adesão as boas práticas de governança corporativa e seus consequentes resultados. Então, por exemplo uma melhoria na percepção de marca pelo mercado (clientes e fornecedores) devido a transparência e conduta da empresa em suas relações;
- Padronização internacional;
- Determina uma forma de organização empresarial consistente que melhora o fluxo das atividades internas, para que aumente a produtividade, a satisfação das pessoas e, consequentemente, a qualidade de suas entregas;
- Maior satisfação do cliente, entre outros.
Fabiano Pereira da Silva, a seguir, reforça a importância da implementação das normas ISO, exemplificando o quanto essas normas podem beneficiar sua empresa. Confira:
Os principais tipos de normas ISO
A fim de esclarecer melhor o entendimento, listamos quais são as principais normas ISO existentes no mercado e seus respectivos benefícios.
ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade
A ISO 9001 é uma das normas mais aplicadas no mundo e referência para empresas que buscam excelência em gestão da qualidade. As maiores organizações do mercado são certificadas por ela, o que reforça sua importância em diversos setores.
A norma estabelece diretrizes para a criação e manutenção de um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). Seu foco é orientar empresas a estruturarem processos que atendam às necessidades dos clientes, promovendo a qualidade total e a melhoria contínua.
A ISO 9001 é baseada em 7 princípios da gestão da qualidade, que sustentam todas as práticas recomendadas:
- Foco no cliente: satisfação do público como prioridade estratégica.
- Liderança: líderes engajados, que inspiram e gerenciam mudanças com eficiência.
- Engajamento das pessoas: equipes comprometidas com a produtividade e a qualidade.
- Abordagem de processos: organização das atividades com base em diretrizes claras.
- Tomada de decisão baseada em evidências: uso de dados para decisões mais assertivas.
- Melhoria contínua: busca constante por eficiência e solução de gargalos.
- Gestão de relacionamentos: relações sólidas com clientes, fornecedores e colaboradores.
Criada por especialistas internacionais, a norma garante mais controle, eficiência e competitividade. Quando bem aplicada, promove ganhos operacionais, reputacionais e estratégicos, além de reforçar a confiança do mercado na empresa.
Para aplicar a ISO 9001 com sucesso, é recomendável contar com o apoio de consultorias especializadas, que orientem a normatização dos processos, realizem auditorias internas e preparem a organização para a certificação. Esse selo comprova que a empresa está alinhada com os padrões globais de qualidade.
ISO 9000 – Fundamentos e Vocabulário da Qualidade
A ISO 9000 é o conjunto de regras mais conhecido em todo o mundo. Além disso, essa norma é responsável por trazer as normas a serem aplicadas para a implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) nas empresas.
Ela traz as principais diretrizes para que seja possível implantar a Qualidade Total nas organizações, logo, reduzindo possíveis problemas nesse quesito. Além de oferecer os meios para monitorar as técnicas de otimização de processos, avaliando se realmente a empresa obtém os resultados desejados com o SGQ.
Ou seja, a ISO 9000 serve como um guia para alinhar entendimento, promover consistência conceitual e apoiar a aplicação correta das práticas de qualidade dentro das organizações. É indicada principalmente para líderes, gestores e equipes envolvidas na implementação ou manutenção de sistemas de qualidade.
ISO 14000 – Gestão Ambiental
A ISO 14000 é responsável pela geração de normas e diretrizes para uma gestão ambiental eficiente. Como resultado, é possível se adequar às legislações ambientais vigentes, ao nível nacional e internacional. Além disso, a ISO 1400 cria um ambiente sustentável, que propicia uma valorização dos produtos ou serviços da organização.
Adotar a ISO 14001, principal norma da família ISO 14000, traz benefícios como a melhoria da reputação institucional, redução de desperdícios, economia de recursos naturais (água, energia, matérias-primas) e maior facilidade no atendimento a exigências legais e contratuais. A norma segue o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act) e pode ser integrada a outros sistemas de gestão, como ISO 9001 e ISO 45001, favorecendo uma abordagem de sustentabilidade estratégica e de longo prazo.
ISO 50001 – Sistema de Gestão de Energia
A ISO 50001 é responsável pela determinação de diretrizes que auxiliam as organizações a conseguirem uma maior eficiência estratégica ao longo do tempo, através da implementação de um Sistema de Gestão de Energia.
A norma segue o ciclo PDCA (Planejar, Fazer, Verificar, Agir) e pode ser aplicada a qualquer tipo de organização, independentemente do porte ou setor.
Ao implementar a ISO 50001, a empresa passa a monitorar e gerenciar seus usos energéticos com metas claras, indicadores de desempenho, e ações corretivas. Além dos ganhos ambientais e econômicos, a certificação também fortalece a imagem institucional, atende exigências regulatórias e pode abrir acesso a incentivos financeiros ou fiscais voltados à eficiência energética.
ISO 45001 – Saúde e Segurança Ocupacional
A ISO 45001 é a norma internacional para sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional (SSO). Seu objetivo é fornecer um ambiente de trabalho mais seguro e saudável, prevenindo acidentes, lesões e doenças relacionadas ao trabalho. Ela substitui a OHSAS 18001 e segue a mesma estrutura de alto nível das demais normas ISO, o que facilita sua integração com sistemas como ISO 9001 (qualidade) e ISO 14001 (meio ambiente).
Implementar a ISO 45001 ajuda as organizações a identificar perigos, avaliar riscos e implementar controles eficazes para protegê-los. Além de melhorar a reputação e demonstrar responsabilidade social, a norma contribui para o engajamento dos colaboradores, a redução de custos com acidentes e afastamentos e o cumprimento da legislação trabalhista. Ela é aplicável a empresas de qualquer porte ou setor.
ISO/IEC 27001 – Segurança da Informação
A ISO/IEC 27001 é a principal norma internacional para gestão da segurança da informação. Ela define os requisitos para estabelecer, implementar, manter e melhorar um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI), com o objetivo de proteger dados contra ameaças como vazamentos, acessos não autorizados, perdas ou ataques cibernéticos.
A norma é baseada em um ciclo contínuo de melhoria (PDCA) e inclui práticas como classificação de informações, gestão de riscos, controle de acessos e resposta a incidentes. Sua implementação é essencial em um cenário onde dados são ativos valiosos e cada vez mais visados. Empresas certificadas demonstram comprometimento com a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações, o que gera maior confiança junto a clientes, parceiros e órgãos reguladores.
ISO 31000 – Gestão de Riscos
A ISO 31000 oferece princípios e diretrizes para a gestão de riscos em qualquer tipo de organização. Ela não é certificável, mas serve como referência para estruturar um processo sistemático de identificação, avaliação, tratamento, monitoramento e comunicação de riscos. Seu foco é apoiar a tomada de decisões estratégicas e operacionais mais seguras e informadas.
Ao adotar a ISO 31000, as empresas conseguem lidar com incertezas, reduzir impactos negativos e aproveitar oportunidades de forma mais estruturada. A norma é aplicável a riscos de diversas naturezas — financeiros, operacionais, ambientais, de reputação ou tecnológicos — e pode ser integrada a outros sistemas de gestão. Sua abordagem promove cultura de risco e resiliência organizacional.
ISO 22000 – Segurança de Alimentos
A ISO 22000 é voltada para empresas da cadeia produtiva de alimentos e trata da segurança alimentar desde a origem até o consumo final. Ela combina elementos do sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) com a estrutura ISO de gestão, garantindo que alimentos sejam produzidos, manipulados e distribuídos de forma segura.
Essa norma é aplicável a produtores, processadores, distribuidores, fornecedores e até empresas de embalagens e serviços alimentares.
Ela contribui para a prevenção de contaminações, o atendimento às legislações sanitárias e a confiança do consumidor. A certificação ISO 22000 é um diferencial competitivo e cada vez mais exigida por grandes redes varejistas e exportadores
ISO 50001 – Gestão de Energia
A ISO 50001 define requisitos para um Sistema de Gestão de Energia (SGEn), com o objetivo de melhorar continuamente o desempenho energético da organização. Isso inclui maior eficiência no uso de energia, redução de custos operacionais e diminuição do impacto ambiental.
A norma ajuda empresas a identificar pontos de desperdício, estabelecer metas energéticas e implementar ações concretas para economia. Ela é aplicável a qualquer setor e favorece organizações comprometidas com sustentabilidade e competitividade. Além disso, muitas vezes está alinhada a políticas de ESG e pode até contribuir para créditos de carbono.
ISO 26000 – Responsabilidade Social
A ISO 26000 fornece diretrizes sobre responsabilidade social organizacional, abordando temas como direitos humanos, práticas de trabalho, meio ambiente, ética, governança, desenvolvimento comunitário e transparência. Ao contrário de outras normas ISO, ela não é certificável, pois se trata de um guia voluntário de boas práticas.
A norma propõe que empresas adotem um comportamento socialmente responsável em suas decisões e operações, indo além da simples conformidade legal. Isso fortalece a imagem institucional, atrai talentos, clientes e investidores, além de contribuir para um impacto positivo na sociedade. A ISO 26000 é uma referência fundamental para ações de sustentabilidade e reputação corporativa.
ISO 13485 – Dispositivos Médicos
A ISO 13485 é específica para fabricantes e fornecedores de dispositivos médicos. Ela estabelece requisitos para um sistema de gestão da qualidade voltado à concepção, produção, distribuição e manutenção de produtos da área da saúde. Sua conformidade é muitas vezes exigida por órgãos regulatórios em diversos países.
A norma ajuda a garantir que os dispositivos médicos sejam seguros, eficazes e consistentes. Inclui critérios rigorosos para controle de riscos, rastreabilidade, validação de processos e gestão de documentos. Além de atender exigências legais, a certificação ISO 13485 reforça a credibilidade da empresa no mercado altamente regulado da saúde, abrindo portas para exportação e parcerias internacionais.

Como as normas ISO são feitas em 3 passos
1. Identificação da necessidade e proposta (fase de proposta e preparatória)
Tudo começa quando o mercado, como empresas, governos, consumidores ou associações, percebe a necessidade de uma norma em determinada área. Esse grupo então solicita à representação nacional da ISO (corpo membro de cada país) que formalize uma proposta.
Se houver apoio e recursos para prosseguir, ela é aprovada como um projeto e passa a ser responsabilidade de um comitê técnico (TC) ou subcomitê (SC) específico da ISO. O grupo define o escopo e estrutura, formando um grupo de trabalho (WG) com especialistas indicados pelos países participantes.
Em seguida, os especialistas elaboram um “rascunho de trabalho” (Working Draft – WD), que com o amadurecimento evolui para um “Draft Comittee” (CD). Nessa fase, o comitê revisa o conteúdo, debate e ajusta até chegar a um consenso, inclusive reunindo opiniões e contribuições das comissões espelho nacionais (mirror committees), que representam diferentes stakeholders como indústria, acadêmicos, governo e consumidores.
2. Consulta pública e votação (fase de enquete e aprovação)
Quando o comitê técnico considera o texto suficientemente maduro, ele se transforma em Draft International Standard (DIS). Esse documento é enviado para votação e comentários dos membros nacionais da ISO. Alguns países podem até liberá-lo para consulta pública em seu território.
Após considerar e incorporar comentários, o próximo passo é o Final Draft International Standard (FDIS). A aprovação final depende da maioria de dois terços dos votos dos membros participantes, com no máximo um quarto de votos negativos. Se aprovado, a norma segue para publicação oficial como International Standard (IS).
3. Publicação, harmonização e revisão
Depois de aprovada, a norma é publicada pela ISO, geralmente com pequenas edições editoriais.
A ISO mantém um sistema chamado Annex SL, que padroniza a estrutura de normas de sistemas de gestão (como ISO 9001, ISO 14001, ISO 45001 etc.), facilitando sua integração e clareza (seguindo seções como contexto da organização, liderança, operação, avaliação de desempenho etc.)
Cada norma também é revisada periodicamente, normalmente a cada 5 anos, para garantir sua atualização e relevância. Nesse processo, comitês técnicos avaliam se deve haver revisão, atualização ou retirada da norma conforme novas necessidades ou avanços técnicos.
Como implementar uma norma ISO na sua empresa: passo a passo com ações práticas

Implementar uma norma ISO, como a 9001 (Qualidade), 14001 (Meio Ambiente) ou 27001 (Segurança da Informação), pode parecer desafiador — mas com organização, foco e as ferramentas certas, é totalmente possível. Este guia foi criado para que você saia da leitura com tarefas claras para aplicar hoje mesmo, sem depender de teoria ou consultorias externas logo de início.
1. Escolha a norma ideal para a sua empresa
Antes de iniciar, escolha a norma ISO que melhor se encaixa nos desafios e nos objetivos da sua empresa. Cada norma tem um foco específico, então essa escolha define todo o caminho a seguir.
Ações práticas:
- Liste os maiores desafios da empresa hoje (retrabalho, insatisfação do cliente, riscos operacionais etc.).
- Acesse o site www.iso.org e leia os resumos das normas ISO mais conhecidas.
- Escolha uma norma com base no seu objetivo principal (ex: ISO 9001 para qualidade, 27001 para segurança da informação).
- Crie uma pasta chamada “Projeto ISO” no Google Drive ou na rede interna para organizar tudo desde o início.
2. Engaje a alta direção com um pitch simples
A norma ISO só ganha força na empresa se a liderança estiver comprometida. Isso significa apoiar a equipe, aprovar recursos e fazer parte das decisões.
Ações práticas:
- Marque uma reunião de 15 minutos com os diretores.
- Leve uma apresentação curta com 3 slides: 1) qual o problema atual, 2) como a ISO resolve, 3) o que precisa ser feito.
- Peça formalmente que a direção envie um e-mail de apoio nomeando o responsável pela implantação.
3. Monte a equipe ISO e defina responsáveis
A implantação não deve ser responsabilidade de uma só pessoa. Envolver as áreas-chave é essencial para sucesso e engajamento real.
Ações práticas:
- Convide representantes das áreas de Qualidade, Operações, RH, TI, Financeiro (ou quem fizer sentido no seu contexto).
- Crie um grupo no WhatsApp, Teams ou Slack para comunicação ágil.
- Defina o “líder do projeto” (responsável por acompanhar prazos e organizar entregas).
- Crie uma planilha simples com: nome, área, função no projeto e responsabilidades.
4. Faça um diagnóstico (gap analysis)
Com a norma em mãos, compare os requisitos com a realidade da sua empresa. Essa análise vai mostrar o que já existe e o que precisa ser criado.
Ações práticas:
- Liste todos os requisitos da norma em uma planilha.
- Avalie cada um com as opções: “conforme”, “não conforme” ou “parcial”.
- Marque em vermelho os pontos críticos (ex: ausência de política, falta de controle de documentos).
- Salve a planilha como “Diagnóstico ISO” na pasta do projeto.
5. Elabore um plano de ação simples
Com base no diagnóstico, crie um plano de ação com tarefas claras, prazos realistas e responsáveis bem definidos.
Ações práticas:
- Para cada item não conforme, defina: o que precisa ser feito, quem fará e até quando.
- Organize tudo em uma planilha ou use ferramentas como a Scoreplan.
- Revise o plano a cada 15 dias para garantir que está sendo executado.
6. Documente processos e políticas
As normas ISO exigem documentos como políticas, procedimentos e registros. Essa documentação serve como base para auditorias e para garantir consistência nos processos.
Ações práticas:
- Escreva a Política da Qualidade (ou da norma escolhida) em 5 a 10 linhas, com linguagem clara e objetiva.
- Desenhe os processos principais da empresa (ex: compras, atendimento, produção) com fluxogramas simples.
- Crie modelos de formulários (controle de não conformidades, checklists, plano de ação etc.).
- Crie uma planilha para controle de versão dos documentos (nome, versão, autor, data da última revisão).
7. Implemente os processos no dia a dia
Agora que os documentos estão prontos, é hora de colocá-los em prática. O sucesso da norma depende da aplicação real no chão da empresa.
Ações práticas:
- Faça reuniões rápidas com as equipes para apresentar os novos procedimentos.
- Estimule o uso dos formulários e registros criados.
- Comece com pequenas rotinas diárias (checklists, preenchimento de não conformidades, revisão de processos).
- Defina um líder por setor para acompanhar a aplicação e dar feedback.
8. Conduza a auditoria interna (com apoio da Scoreplan)
A auditoria interna é um dos requisitos obrigatórios da maioria das normas ISO. Ela simula a auditoria externa, identifica falhas e prepara a empresa para a certificação.
Ações práticas:
- Escolha uma pessoa com conhecimento na norma para auditar (pode ser alguém interno ou um consultor).
- Utilize um checklist baseado nos requisitos da norma.
- Visite os setores, colete evidências (registros, formulários, relatórios) e documente tudo.
- Registre os achados como: conformidades, não conformidades ou oportunidades de melhoria.
- Na Scoreplan: use o software de Gestão de Auditorias para registrar cada item auditado, vincular planos de ação corretiva, definir prazos e acompanhar a execução. O sistema gera relatórios prontos com histórico completo para apresentar à diretoria ou à certificadora.
9. Agende a auditoria externa e prepare-se
Após ajustes identificados na auditoria interna, você está pronto para buscar a certificação oficial com uma empresa acreditada.
Ações práticas:
- Solicite orçamentos com 2 ou 3 certificadoras (ex: SGS, DNV, BSI).
- Organize um dossiê com todos os documentos e evidências (fluxos, relatórios, atas, controles).
- Faça uma reunião de alinhamento com os líderes para reforçar o que pode ser perguntado na auditoria.
- Agende a auditoria e defina um ponto focal para acompanhar os auditores no dia.
10. Mantenha o sistema com melhoria contínua
A certificação não é um ponto final, é um ciclo. O sistema de gestão precisa ser mantido, revisado e melhorado continuamente.
Ações práticas:
- Programe reuniões trimestrais com a equipe ISO para revisar indicadores e processos.
- Atualize documentos sempre que houver mudanças operacionais.
- Crie um canal (físico ou digital) para sugestões de melhoria das equipes.
- Mantenha os registros organizados para futuras auditorias de manutenção.
Use a tecnologia para fazer as certificações ISO
A Scoreplan é uma plataforma completa que facilita a conquista de certificações ISO ao centralizar indicadores, planos de ação, documentos e evidências exigidas nas auditorias.
Com módulos para gestão de riscos, qualidade, projetos e planejamento estratégico, a plataforma permite registrar e acompanhar todas as exigências das normas de forma prática e organizada, com visibilidade em tempo real e automações que reduzem o retrabalho.
Além disso, a Scoreplan opera com infraestrutura compatível com a ISO 27001, garantindo segurança da informação, backup automático, controle de acessos e logs de auditoria. Tudo isso com o apoio de consultores especialistas que ajudam sua equipe a configurar e utilizar os recursos certos para cada norma.
Quer ver como funciona na prática? Marque uma demonstração com nosso time.